Gente entrando no forum onde a Camila, mediadora achei interessante a colocacão da Alexandra quando refere "muitas coisas ainda preciso aprender;,todos precisamos ter isto em mente,nenhum professor sabe tudo e o diploma não nos dá a garantia de que estamos formados" Alexandra. Penso que ela tem razão a formação é (diploma)importante, mas isso não referencia, e muitas vezes não qualifica, o que vai fazer o diferencial na verdade é o comprometimento de cada um. Pescador Antônio.
Antônio, por que esta colocação da Alexandra, dentre tantas discussões sobre os textos e as atividades, chamou tua atenção? O que a formação, embora importante, não referencia? Abra@os
O que estamos buscando no PEAD? formação. Quando fiz referência a essa frase, na verdade queria ressaltar o COMPROMETIMENTO, acho a formação importante, professores formados e qualificados poderiam contribuir muito mais,mas acomodam-se nas escolas, ou mesmo depois de formados param no tempo, e entram na mesmice. E trago essa discussão porque tenho certeza que nós não seremos assim, aliás, em conversas e nas discussões sinto isso, a semente foi lançada e estamos mudando, e isso é formação.Antônio
Formação continuada, não é? Abra@os
“…quando a criança brinca ela reelabora os conceitos que tem fazendo relações entre as informações recebidas e as observadas criando o seu próprio conhecimento.” Marivani
Pesquei essa frase da colega Marivani, ela fala sobre a curiosidade das crianças e como isso pode ser utilizado em sala de aula. Primeiro fala de um exemplo, no seu blogger, dos seus próprios filhos. É uma postagem linda que nos traz a reflexão. Como as crianças são criativas, curiosas e instigadoras, quando sentem-se estimuladas a pensar, muitas vezes isso acontece em casa, nos momentos de brincadeiras, com os amigos, irmãos, enfim, mas ao chegar a escola, passar a se portar como robôs, muitas vezes esperando a resposta para suas indagações, deixam suas mentes férteis e belas lá, fora dos muros da escola. É verdade, quando a criança brinca, ela acomoda seus conhecimentos, cria novas soluções e surgem novos questionamentos.
Pescadora Chaine.
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"...é preciso considerar o aluno como sujeito ativo da aprendizagem e diante disso, nós professores, a escola, devemos contemplar em nossa ação pedagógica, espaços e situações onde os alunos possam desenvolver e organizar formalmente seu pensamento, aprofundando e intensificando suas investigações científicas. Dentro dessas situações e espaços, a ação do professor deverá ser de mediador, orientando e desafiando o aluno a elaborar seus questionamentos e buscar respostas às suas indagações..." Izolete(10/09)
Pesquei este peixinho no forum da Joci, onde a Izolete colocou sabiamente o quanto nós, enquanto educadores, devemos proporcionar aos nossos alunos ambientes de aprendizagem, de desafios, de elaboração de questionamentos onde organizem seus conceitos, onde desestabilizem suas certezas e onde a aprendizagem aconteça.Pescadora Carla Truda
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Entrando no fórum onde a minha grande colega e amiga Camila é a mediadora, pude pescar de uma das participantes o trecho abaixo:
. . .É necessário que teorizemos e pratiquemos. Assim a aprendizagem se dá através da reflexão entre as duas, teoria e prática.(Adriana Fraga)
Achei muito interessante este assunto que ainda não havia sido abordado em nosso fórum, ainda mais com a intensidade que tem sido no fórum da Camila. Depois de ler toda discussão não parei de pensar sobre este assunto, pois acho que estamos fazendo um caminho contrário da maioria dos universitários. Estamos partindo da prática para alcançar a teoria, isto é, buscando a teoria que mais se assemelha com a nossa prática. Que na verdade é o que temos nesta nossa caminhada em sala de aula. Também podendo encontrar uma nova prática para uma teoria que estamos conhecendo. Ao menos é assim que tenho me sentido no PEAD, tenho encontrado a minha prática em muitas das teorias que estamos trabalhando. E acredito que foi este o motivo que tenha nos levado á entrar nesta graduação: abusca pela teoria! Esta situação me deixa muito satisfeita quanto profissional, pois em algumas vezes sentia que a minha prática perdia as forças quando queria justificar a mesma a medida em que não tinha um embasamento teórico, pois sabemos o quanto a teoria é importante para fundamentar as nossas açãoes. Então acredito que não tenha como separar uma da outra, uma vez que uma é parte da outra, e elas se completam!
Abraços Cris
Cris, querida, será que podemos pensar em tomada de consciência da teoria, ao invés de busca pela teoria? Se partimos sempre de nossas concepções prévias, posto que são elas que dão sentido ao que vemos e fazemos, podemos pensar que as práticas que desenvolvemos em sala de aula também são organizadas e guiadas por uma "teoria", mesmo que seja uma "teoria implícita" ou uma "teoria" da qual não tem plena consciência? Neste sentido, podemos pensar que é a teoria antecede a prática? Seguimos conversando... Abra@os
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Colegas, conforme o combinado, fui no forum da Elise para fazer a minha pescaria. Pealsquei dois peixinhos que achei pertinente aos nossos estudos enquanto pedagogos em formação, ao fato de sermos professores que se transformam em novos professores e ao amontoado de fichas que me caem a todo momento. Necessito me explicar sem me alongar para não enfastiá-los. 1) Os peixes pescados são pertinentes, porque estão relacionados ao que estou considerando importantíssimo à nossa nova prática educacional, e que é um achado, que são os Projetos de Aprendizado. 2) Novos professores, porque me sinto "um outro professor", embora professor há muito tempo e 3) As "fichas que caem", são aqueles constantes " : ..."me dei conta de que..." ..." me conscientizei que..."..." é surpreendente constatar que...", sempre em direção ao novo, procurando o exercício de uma prática que seja coerente com a teoria ( o construtivismo piagetiano) - Jamais imaginei que essa apropriação da teoria piagetiana se tornaria a base do meu novo olhar como educador, como um professor que reencontra o prazer de lecionar em sua vibrante alegria cotidiana.
Os peixinhos:
1- "A observação, o questionamento, a paciência e a insistência são fundamentais para que uma investigação seja bem sucedida" ( Eliane- não consta o sobrenome) - elementos necessários à construção de um Projeto de Aprendizagem.
2- " Mas ainda tenho como experiência o P.A. Desenho Animado, pois enquanto não investigamos a sua essência, apenas não parecia o caráter lucrativo dos desenhos, não percebíamos a existência dos valores psicológicos neles envolvidos"...( Gisele Martins) - a importância de observar com paciência o que foi concluído, para tentar ver além, nos códigos sutis que estão por trás do que nos parece conclusivo.
A importância dessas falas me faz lembrar várias coisas, como a necessidade de estimularmos a formação de alunos críticos, que percebam além do senso comum. A fala da Gisele me lembra isso. Para podermos ver além do senso comum, temos que buscar com paciênci a observação necessária, a paciência e a insistência, os elementos do peixinho da Eliane. Quando um aluno ouve uma notícia, queremos que ele pense sobre o que tem por trás daquela notícia, não é mesmo? Penso que exercitar a reflexão através da construção de Projetos de Aprendizagem seja uma proposta coerente com a nossa formação piagetiana. Não consigo pensar diferente depois de tanto estudar Piaget e ter expandido a consciência de como o ser humano se desenvolve. Artur Madruga.
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"É preciso salientar que os alunos, em especial os menores, têm inquietações que não vem facilmente à tona. Assim, é necessário sentar com eles com muita calma e procurar escutá-los, sem induzir e direcionar” Ana Paula. Por isso a importância de conhecermos de fato nosso aluno. Esta é a proposta do conhecimento prévio e do aluno pesquisador. Pescador Antonio
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Navegando no fórum mediado pela querida colega Joci, pesquei uma frase que me propiciou uma certa reflexão sobre a verdadeira função do professor;
Aí é que entra o papel da escola, colocar em dúvida esse conhecimento, oferecendo oportunidades para que sejam remodelados, reestruturados, enfim, para que consiga chegar ao conhecimento científico. Tubarão pescado do barco da colega Ilsa .É bem essa nossa função indagar o aluno, desestabiliza-lo no sentido piagetiano, para então possibilitar que o aluno confronte suas concepções, crenças tentando e conseguindo aproximar o mais próximo possível do conhecimento científico. Barbara
Refletindo...
Concordo plenamente com a professora Íris. Acho que o que eu não soube foi me expressar corretamente. Sei que já temos uma teoria que embasa as nossas práticas mesmo que implícitas, mas me refiro no quanto é importante sabermos conceituá-la de acordo com as linhas e pensadores que temos e mais ainda, o quanto crescemos e ampliamos os nossos conhecimentos tento o embasamento teórico justificando a nossa prática, e o quanto a nossa prática se expande e globaliza. Até porque quando temos acesso as teorias, nos questionamos sobre coisas que até então já estavam pré definidas por nossas conhecimentos prévios, ou nem concebidas por desconhecer esta visão. Refletimos sobre o próprio questionar, perguntamos. E por que perguntamos? Precisamos perguntar porque não sabemos e precisamos saber. Para nós, seres humanos o conhecimento não é facultativo, mas indispensável.Mas para que este conhecimento seja realmente útil, e lhe permita transformar algo, e não seja meramente empírico, mas totalmente científico.
Acredito que esteja aí o sentido da aprendizagem, partir da pergunta, responder e originar uma nova pergunta, como estamos fazendo neste fórum, pois a aprendizagem não se torna algo estático, algo onde como ocorre geralmente; perguntas respondidas, problemas resolvidos. Desta forma que estamos trabalhando, além de resolver a questão, partimos para uma outra e assim por diante. E o melhor cada um desenvolvendo de acordo com as suas possibilidades, com o seu tempo e entendimento, respeitando seus conhecimentos prévios e forma de ver o assunto.
Cris
Queridos colegas:
Tenho lido as nossas participações e notado que realmente não somos os mesmos de quando iniciamos o curso! É um crescimento imenso o que vejo!!! E isto me deixa feliz, pois quem "lucra", quem ganha, são os nossos alunos, os nossos filhos e até nossos netos (aqueles que já os têm), bem como todos que nos rodeiam. No começo, diversas vezes ouvíamos discursos sobre as nossas práticas, e confesso (falando por mim), práticas muitas vezes extremamente tradicionais e ultrapassadas, que com o decorrer do tempo e através do estudo e das leituras, bem como das práticas (remodeladas), começamos a rever nossas concepções e nosso discurso mudou completamente...Isto tudo, por que a prática aliada ao conhecimento da teoria, faz-nos mais seguros para mudarmos o que não gostamos e julgamos necessário...Só posso dizer que acho "bárbaro" podermos chegar aqui tão diferentes...e saber que a mudança não acaba, pode ser contínua. Que podemos "pescar peixes" nos mares e oceanos de conhecimentos que nossas crianças são.
Abraços:
Carla Truda
Obs: Adoro estes detalhes que a colega Cristina coloca aqui!!!! Organiza e fica muito bonito!!!Parabéns colega!!!
Gente, é incrível o crescimento e a clareza de idéias de alguns de vocês. Acredito que vocês mesmos devem estar maravilhados consigomesmo o que é muito bom!! O saber o quanto se é capz nos ajuda a testar coisas que nunca fizemos. Éo famoso " confiar no seu taco para lançar a bola longe e no lugar certo".
Um abração
Bea
Hoje terminou o prazo. Os que faltam participar nessa etapa, devem faze-lo, só que com a consciência de que a valoração será diferente.
Entrando no fórum da Zinara pude pescar o trecho abaixo da colega Tatiani Roland:
"Vocês não acham que estes textos indicados teriam causado uma sensação de maior conforto se os tivéssemos trabalhado antes do primeiro PA? Senti um alívio incrível ao tomar as leituras. Era uma sensação de "eu sabia!" ou ainda "então sempre foi assim?!". Sempre tive uma sensação de que perguntar livremente ainda era algo difícil (talvez por nosso costume em abafar as curiosidades colocando-as como secundárias) o que levou a muitos de nós desenvolver PAs sobre assuntos escolares ou ainda de nossa rotina não fugindo realmente para aquele lado obscuro do não saber de verdade, aquela sensação desesperadora (ou disparadora) de ficar remoendo um indício qualquer, rever muitas vezes as possibilidades e achar muitas outras dúvidas originais. Sim, era esta expressão que queria: dúvidas originais. Nascidas da curiosidade que provoca a discussão, a negociação, a busca pela verdade (mesmo que ela não seja aquilo que pensávamos). Dúvidas que ao encontrarem respostas nossas (concepções ingênuas) se agarram a coisas intrínsecas ao nosso pensamento (conhecimento prévio) e que mesmo sendo rebatidas ou refutadas pelo questionamento, por uma atitude crítica ainda se apega ao mais óbvio, o que realmente parece ser (senso comum)." Pescador Cristiane- Quando li o texto da colega Tati me identifiquei com ele, pois lá no inicio dos PAs tudo era muito confuso, depois de ler os textos também me senti mais tranquila, parece que tudo ficou mais claro.
Cristiane-28/09/09
Cristiane querida, recomendo que leias o questionamento que a Iris fez para a tati. vale para ti tb.
Bea
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Pescaria - Fórum Márcia Souza
visitei o fórum para a "pescaria" muitos relatos legais e interessantes foram postados neste fórum, destaquei o seguinte comentário da colega Jurema:
"As teorias que as crianças formulam sobre o mundo,mesmo quando erradas ou certas,não se constroem por acaso..."
Nós adultos também formulamos idéias certas ou erradas diante de muitas coisas.No caso do lixo ou diante do mobiliário de uma casa imaginamos coisas, fórmulamos hipoteses e traçamos estratégias diante da nossa vivência de mundo.Não importando ali no momento se estas eram certas ou erradas.Segundo as professoras Beatriz e Íris tentamos organizar e estruturar o mundo que está a nossa volta de acordo com o que dispomos.Adultos e crianças tem o chamado senso comum e que levam muitas vezes concepções ingênuas diante de determinadas situações.Todos nós ao realizarmos a tarefa proposta levamos em consideração nossos conhecimentos prévios de dona de casa,de pessoas comuns que usam vários objetos em suas bolsas não usamos ali uma investigação cientifica,talvez por outro prisma (cientificamente),teríamos outros resultados que não os que ali encontramos.
Este comentário trouxe as questões da ingenuidade pernate muitas situações e que traçamos nosso ponto de vista a partir das nossas vivências e experiências, assim como pude perceber a fita de borracha uitlizada para a prática de fisioterapia e remédios para dores musculares... E que essas concepções ingênuas são ocasionadas pelo senso comum e conhecimento prévio.
CARLA FINATO
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