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forum_camila
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by Beatriz Magdalena 15 years ago
ATIVIDADES DISPARADORAS
CAMILA LIMA THOMAZ SILVA |
ADRIANA FRAGA SOARES |
ALEXANDRA STELL MACHADO |
ALINE BITTENCOURT DA SILVA |
ANA CLÁUDIA SILVEIRA DEL MONEGO |
ANA LUCIA VELEDA ALVES |
ANA MARIA ROSSI SERPA |
ANA PAULA PEREIRA CARDOSO |
ANDRÉIA RODRIGUES DE ÁVILA |
Oi, para todas as AS e também para a Camila.
Estive entrando aqui por diversas vezes nos últimos dias e achei que alguém fosse abrir as discussões, estava esperando, pois não queria ser eu a fazer isso, mas como não aconteceu, eu mesminha abro.
Procurei dar uma olhada em todos os grupos, incluindo os responsáveis pela análise lixo. Não dei uma olhada muito presa a leitura realizada, mas com olhos de uma pessoa que procura entender algo. Penso que as concluões que fizeram foram em função de já terem conhecimento dos objetos presentes nos lixo, todos nós conhecemos o que colocamos fora. No entanto, não acho que todos nós tenhamos mobiliado uma casa. Percebi que nos grupos da mobília a dificuldade foi um pouco maior. Nem todos os grupos procuraram fazer uma pesquisa de preços, alguns procuraram em duas ou três lojas. Isso me mostra falta de experiência. Não sei se estou indo no caminho certo, mas espero a colaboração de outras colegas para me dizerem.
Abraços, Ana Cláudia
Ana, o que significa falta de experiência? Por que os grupos dos apto tiveram mais dificuldades? Evidências?
Um abraço
Bea
Após passar pelos grupos, o que me chamou a atenção foi a preocupação com a organização e com a justificativa de mostrar as evidências nos grupos do lixo. Uma vez bancando os detetives, analisando o lixo alheio e trazendo suposições para chegar a pessoa certa a cada evidência apresentada. Em relação aos grupos da mobília, na presencial o g2D, teve como preocupação tentar mobiliar a casa com o valor lançado e dar um pouquinho de conforto aos moradores, como o grupo estava formado por consumistas, assim que foi lançada a proposta, conversamos e ficou estabelecido que cada um teria uma tarefa - um desenhava os móveis no croqui, outro pesquisava preços, outro anotava, outro iniciava a página e todos davam palpites, ou melhor divulgavam suas certezas a respeito do assunto. Como a Ana Cláudia colocou nossa dificuldade foi na compreensão da regra: "mobiliar".
Ana Lúcia
Ana Lúcia, por que dizes que a dificuldade foi a compreensão da regra "mobiliar"? O apartamento, no final da atividade, tinha móveis suficientes e adequados para que os moradores pudessem ter uma "vida" confortável nele?
Ana Cláudia, será que as conclusões a que os grupos do lixo chegaram resultaram "de já terem conhecimento dos objetos presentes no lixo, todos nós conhecemos o que colocamos fora" ou as conclusões a que chegaram resultaram das relações que eles estabeleceram entre os objetos que compunham o lixo? Conhecer os objetos isoladamente é suficiente?
Pegando o exemplo trazido por uma colega em outro forum: a presença de uma agulha de crochê no lixo, por si só, indica para que ela é usada? Podemos nos conformar com o óbvio? O que poderíamos concluir se no mesmo lixo da agulha de croche encontrássemos uma touca plástica cheia de furos? Se, além disso, encontrássemos uma luva plástica? E mais adiante uma garrafinha de água oxigenada de 30 vol e... um pacotinho de lightner? Este "conjunto" nos ajuda a pensar em coisas diferentes? O conjunto é uma evidência? A propósito, qual a diferença entre indício e evidência? Abra@os
Ana talvez não houve a preocupação de pesquisar preços pelo fato de esta ordem não ter sido dada,fiquei confusa na hora de escolher os itens,não sabia se escolhia o mais barato ou o melhor,resolvi optar pelo meio termo.às vezes me questiono,acho que estamos muito condicionadas a resolver as questões com muito direcionamento,como no 1º texto de didática ...quanto ao lixo acho que ficou mais fácil por ser hipóteses...o leque abria mais.
Alexandra Machado
Alexandra, é bem isso!! Somos acostumados a ser mandados. Alguém mastiga tudo e nós só engolimos. Quando somos chamados a decidir e organizar o caminho do pensamento é aquela dificuldade. Mas, o que isso tem a ver com os textos que pedimos para ler? E com a sala de aula?
Isso vale para todas que entraram aqui. Vocês estão discutindo baseado apenas nas experiências ou seja, ainda estão no estágio do senso comum. Vamos teorizr mais? para isso é preciso ler e refeltir, digerir o que estamos lendo e fazendo. Não é só engolir há necessidade de se fazer todo o processo de digestão.
Um abração
Bea
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Nós professores temos papel de mediadores do conhecimento, isto é temos que desafiar nossos alunos a buscarem respostas para seus questionamentos, através da pesquisa, da leitura, da busca em livros, internet, revistas,...,temos que dar oportunidade, mostrando o caminho e não dar tudo mastigadinho. Com isso ele cresce e aguça sua curiosidade e sai a busca de novas informações, saberes e não só aquilo que ele estava interessado, ele pesquisa mais. Com isso nossos alunos ficam mais críticos, observadores, questionam mais, pensam mais, leem e escrevem mais e melhor. Nossos alunos chegam na escola com uma expectativa muito grande, com muito gás e aos poucos vão desacelerando, é duro adimitir, mas muitas vezes por nossa culpa, que não proporcionamos uma aula atraente onde ele possa buscar e ser o agente de seu conhecimento, buscando respostas para suas dúvidas, pois é mais fácil dar tudo pronto. Conforme texto Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2.0: "É preciso salientar que os alunos, em especial os menores, tem inquietações que não vem facilmente a tona. Assim, é necessário sentar com eles com muita calma e procurar escutá-los, sem induzir e direcionar. É necessário solicitar que falem sobre aspectos que para nós, podem ser bastantes óbvios. (...) Fazer florescer e tornar mais preciso o que eles sabem e buscam é um passso fundamental no processo de construção cognitiva."
Ana Paula
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Olá colegas!
Lendo as argumentações até agora apresentadas fiquei pensando em quanto nossas concepções prévias atrapalham nossa prática na sala de aula (afinal de contas, penso que todas as discussões propostas no curso pretendem aprimorarmos como educadores). Mas como ser esse professor, conforme coloca a Ana Paula, uma vez que as dificuldades são inúmeras?
Lembrei de uma colega da minha escola que leciona no 3o ano e a pouco recebeu uma aluna que não lê, somente copia. Como ela já veio rotulada da outra escola, minha colega não se preocupa com ela. Segundo a fala da professora ela não sabe e vai reprovar!
Na verdade, nos propor para esvaziarmos de nossas concepções e procurar novas alternativas a fim de proporcionar escola para todos, como sugeriu Comênio, não é tarefa fácil. Como podemos aliar a reflexão dos exercícios que realizamos com nossa prática das nossas salas?
Camila
Olá menin@s!!!
A Ana Paula traz um sonho possível de ser realizado na escola, porém nem sempre fácil....Aí entramos em um ponto fundamental trazido pela Camila: como aliar a formação acadêmica à prática docente?!
Diante destes dois apontamentos, o que se evidencia é o que queremos/acreditamos ser o "ideal" na escola e o papel do professor neste processo.
Sendo assim, como desestabilizar a ideia de um processo de ensino e aprendizagem já institucionalizado na escola como "o professor que ensina e o aluno aprende" para um novo conceito de educação escolar baseado no que descreve a Ana Paula?
Abraços,
Vanessa
Are baba!
Não costumo acompanhar novelas, mas ontem, em especial por ser o último capítulo, não deixei de assistir. Para mim, uma cena se destacou das demais: o encontro de pai e filho, interpretados por Lima Duarte e Tony Ramos. Além da emoção tocante que revelou este encontro, o diálogo presente revelava um pai que se desculpava em não ter tido a oportunidade de ensinar algo a seu filho. Este, por sua vez, revelava o quão difícil era “arrancar os conceitos já estabelecidos (pela sociedade, por sua casta e por sua família) e colocar coisas novas dentro de sua vida”.
Penso que aí está a chave de nossas questões: se desprender do velho, dando lugar ao novo. Como coloca a Vanessa, a perspectiva da Ana é possível, se nos propuser em modificar nossos paradigmas, como apresentou a discussão dos grupos que mobiliavam as casas. O que realmente é importante, mas que não satisfaça somente a minha vontade? Acredito que precisamos sempre estar reformulando estas questões. O que pensam sobre isso?
Um abraço, Camila
Camila acho meio perigoso nos "desfazer do velho ",pois acredito que muitas coisas sempre se aproveita,penso que o que temos a fazer é olhar com outros olhos,como falou a mãe/mulher na cena:ascaracterísticas de ambos eram parecidas,porém interpretavam o mundo diferentemente.Na minha caminhada docente percebo que muitos professores ditos "tradicionais"são bem mais flexiveis do que outros que defendem uma conduta construtivista.Tenho um colega graduado em pedagogia,fez o curso e era tido neste como um professor mediador,com propostas em seu estágio maravilhosas...se conversares com este ficará deslumbrada com seus discursos sobre as teorias dos educadores,quando há entrevistas de estagiários para se responder se sugere que ele o faça,mas sabe há dois anos atrás fui substituta e apliquei muitos de seus planos de aula e acredite Camila,acho que quando planeja esquece destas teorias maravilhosas,são muitas atividades tipo separe as sílabas(com umas 30 palavras),e daí por diante...todo dia tem folha mimeografada para colorir,desenhos enormes,as crianças reclamam muito e cálculos e mais cálculos.Daí penso:defender teorias é fácil,difícil é quem as aplica.Outro fato é quanto aos professores que desistem de seus alunos...tipo a professora citada por ti,infelizmente isto não é excessão,mas não podemos desistir de nossos sonhos...e darmos o exemplo de apostar nos alunos pode servir de confronto a postura desta profissional.
Alexandra
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Alexandra concordo contigo a teoria é muito bonita, mas a prática, aí sim revela o verdadeiro professor. Também tenho uma colega assim, cheia das teorias, conhece todos os pensadores e suas teorias, mas na sala de aula, puxa nem gosto de comentar. Eu era e sou um pouco tradicinal ainda, mas com muito mais flexível, como falaste, pois mudei muito a minha prática em sala de aula com o Pead, e faço sim algumas das propostas que falei acima, lógico que tenho muito que aprtender ainda, mas meus alunos já vão em busca de informações que querem saber e conhecer um pouco mais. Exemplo disso foi a unidade que terminei hoje, por sinal com uma gostosa salada de frutas, com todo este clima. Estavámos falndo sobre alimentos saudáveis e o que não são saudáveis, eles foram muito além do que estávamos estudando, pesquisaram as vitaminas, os nutrientes, a alimentação dos americanos, e outros . Foi muito interessante e curioso, pois traziam as informações e reportagens de revistas, e discutiam muito, mostraram bastante interesse e vontade de buscar mais, pois pesquisavam por vontade própia. É isso que eu digo devemos proporcionar o momento e intermediar a suas buscas, comentando se quiserem buscar mais podem encontrar em tais lugares.Temos que apostar sim em nossos alunos eles são mais capazes do que podemos imaginar.
Ana Paula
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Pois Ana acho que tens a principal característica de um professor que leva seus alunos a crescer,que é a consciência de que falas: "muitas coisas ainda preciso aprender",todoss nós precisamos ter isto em mente,nenhum professor sabe tudo e o diploma não nos dá a garantia de que estamos formados e já sabemos tudo,agora chega de estudar.Também penso assim,,aprendemos sempre,em todas as situações e com todas as pessoas com quem nos deparamos.
Alexandra
Gurias, a flexibilidade que vocês destacam é o ponto alto da ação do professor. Ser flexível significa estar aberta a ouvir o outro e, se for o caso, me convencer a mudar. Nesse sentido que a Camila falou em largar o velho e deixar que seinternalizem coisas novas. Quantos de nós morre muito antes de seu corpo, achando que nada mais vale a pena tentar porque nada vai mudar?
Bea
Lendo os relatos das colegas é como se passasse um filme em minha cabeça sobre vários momentos e pessoas. A cada momento um se enquadra nos exemplos e situações descritas por elas. Demorei a participar e acho que perdi o foco da discussão.
O que se percebe é um grupo de pessoas apaixonadas pelo que fazem buscando de todas as formas aprender e crescer, para que assim possam ajudar o próximo, no caso os alunos. Como coloca a colega Ana Paula, sabemos que a teoria não nos torna profissionais perfeitos, no entanto a prática sozinha também não. É necessário que teorizemos e pratiquemos. Assim a aprendizagem se dá através da reflexão entre as duas, teoria e prática. Como viemos de uma educação muito tradicional não estamos acostumados a refletir, estamos condicionados a seguir o que nos é solicitado. Com explicações passo-a-passo. Na realização da atividade de montagem da casa, por exemplo, não sabia exatamente o que, e principalmente por que estava fazendo, no entanto fiz, sem questionar, até o momento pouco entendi sobre a tarefa, sobre seu objetivo. Mas então por que não questionei? Fiz como um ato mecânico para concluir a atividade. Fiz baseada em experiências já vividas por mim, sem que houvessem discussões pelos motivos e caminhos. Escolhemos simplesmente o mais fácil. Acredito ser isto, fruto da educação que tive, mas que venho tentando mudar. Quanto a minha prática vivo em um eterno conflito de práticas e teorias. Como li no texto "O menininho" da outra interdisciplina. Atire a primeira pedra quem nunca agiu como a primeira professora da história? Podando o raciocínio do aluno. Querendo que ele agisse de acordo com sua vontade, e não por vontade e criatividade própria. Assumo, já fiz por diversas vezes. Tenho tentado mudar, mas confesso ser difícil me desprender de antigas crenças.
Adriana Fraga
Adriana, só uma inversão para pensares. Dissestes (...)"sabemos que a teoria não nos torna profissionais perfeitos, no entanto a prática sozinha também não. É necessário que teorizemos e pratiquemos. Assim a aprendizagem se dá através da reflexão entre as duas, teoria e prática."
Eu diria: (...) é necessário que pratiquemos e sobre essa prática teorizemos". Além disso, é necessário que ouçamos as teorias dos demais, no caso dos nossos alunos.
O que achas?
Bea
Olá Alexandra Ana Paula e demais colegas!
Quando coloco “arrancar os conceitos já estabelecidos (pela sociedade, por sua casta e por sua família) e colocar coisas novas dentro de sua vida”, refiro-me às concepções que não servem para que tenhamos uma prática de qualidade. O que me parece, com teu relato, é que o professor citado tinha uma postura diferente: falava algo bastante encantador, baseado em teorias, porém sua prática era distante da imaginada. Penso que ele não se desfez de práticas antigas, apenas “fez propaganda enganosa”. No versículo bíblico Romanos 12:2 Paulo, discípulo de Jesus, faz uma advertência: “Não se conformem com este século, mas se renovem pela transformação das suas mentes”. Muitas vezes não temos como colocar coisas novas em nossa vida se os lugares estão ocupados por outras coisas. Cito, ainda, como exemplo, a experiência relatada por Maria Bernadete Castro Rodrigues, no texto Planejamento: em busca de caminhos, sugerido como leitura na interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação. A autora relata o quanto suas alunas trabalhavam mecanicamente em seus planejamentos e o quanto esta prática a incomodava. Ao abrir-se e buscar outras formas de pensamento, permitindo-se algo novo, entendeu a real importância do planejar e passou a defender uma nova prática, onde o planejamento passava a ser ferramenta indispensável e coerente. Se ela não tivesse abandonado a antiga prática, não teria como adotar nova postura, em sua mente não haveria lugar para renovação.
O que pensam sobre isso?
Camila é claro que evoluirmos e nos transformarmos faz parte da evolução humana,o que eu quis dizer é que temos que ter prudência em nos descartarmos de algo,tipo assim quando vamos fazer uma faxina no roupeiro,tal peça está fora de uso,mas antes de darmos pensamos bem,será que não vou usar mais mesmo?mas se eu fizer umas modificaçõeszinhas,será que não ficaria ótima esta peça de novo?acho que muitas coisas podemos reaproveitar e não colocar no lixo,mas transformar...ter uma nova mente também é adequar a realidade...como na novela,que citaste um dos personagens falou que o bem e o mal duelam dentro da nossa mente,acho que o certo e o errado...oadequado e o inadequado também...tudo vai das escolhas que faremos ou como colocá-las em prática.Nossa mente é infinita e nada tira o lugar de nada...tem espaço para tudoMas concordo contigo no mundo em que vivemos evoluir sempre é necessário...e com evoluções nossos posicionamentos vão se transformando...mudando...aperfeiçoando...
Alexandra
Ale, querida, de vez em qdo temos que jogar fora mesmo. Temos que ter coragem de mudar mesmo e não só acomodar o velho numa roupagem nova. Isso não quer dizer, como tu bem o dissestes, que vamos por fora toda a nossa prática e teoria já construidas.
Bea
Em relação ao lembrado da novela: "O bem e o mal duelam dentro de nossa cabeça" , creio que apesar de pouco assistir a programas de Tv, se a audiência foi boa e as pessoas pensassem nas palavras ditas, todos iriam parar e pensar num todo e chegar ao ponto de saber diferenciar o bem e o mal que temos guardado dentro de nós. Se questionar e querer aprender coisas novas, sempre aceitando que o velho tem seu saber, mas o movimento das coisas nos dá novos rumos e principalmente novas apropiações. Creio que tudo nos fará pensar sobre nosso comportamento em sala de aula, uma vez que temos o "poder de manipular" dezenas de vidas a cada ano, podendo leva-las ao bem ou ao mal. Relacionado ao grupo da mobilia, creio que o objetivo foi de mostrar que estamos tão acostumados com realizar tarefas, que não tinha importância o planejamento bem estruturado, ou seja, elaborar pesquisa, pensar quem eram os moradores, seus defeitos - e se o avô ou outro morador fosse deficiente? Coitado. Assim acontece na sala de aula, vivemos tão pressionadas que algumas vezes, deixamos de fazer o primordial: aprender.
Ana Lucia
Oi Alexandra!
Como diria Raul Seixas, “eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...” Que bom que podemos pensar, repensar e pensar novamente para que as discussões se estabeleçam e o crescimento se efetive. Este é um ótimo exemplo de que estamos abertas para o novo... e viva as diferenças!
Um abraço,
Camila
Colegas!
Achei bastante relevante a contribuição da colega Ana Lucia quando coloca que “relacionado ao grupo da mobília, creio que o objetivo foi de mostrar que estamos tão acostumados com realizar tarefas, que não tinha importância o planejamento bem estruturado, ou seja, elaborar pesquisa, pensar quem eram os moradores, seus defeitos - e se o avô ou outro morador fosse deficiente? Coitado. Assim acontece na sala de aula, vivemos tão pressionadas que algumas vezes, deixamos de fazer o primordial: aprender”.
Então, trazendo a tona as diversas leituras e reflexões que estamos realizando nas interdisciplinas, bem como as considerações feitas pelas professoras Bea e Íris no texto “Revisitando os Projetos de Aprendizagens, em tempos de web 2.0” onde colocam que “só buscamos respostas quando temos uma pergunta, só procuramos alguma coisa quando sentimos necessidade e temos uma ideia acerca do que queremos encontrar. É a natureza da questão que levantamos que determina o que precisamos buscar, o que investigar.” (MAGDALENA e COSTA, 2003).
Partindo dessas observações, de que maneira, quais estratégias poderemos utilizar para que nossa prática (em nossa vida como um todo: no PEAD, em nossa casa, na escola) seja pautada a partir desses pressupostos? Topam??
Um abraço,
Camila
Olá pessoal!
Penso que esta atividade foi muito importante, pois todos nós demonstramos sair na frente com nossas próprias concepções, sem observar as evidencias. Isto como professor nos bloqueia, penso que precisamos valorizar o que aprendemos com nossa experiência e prática, mas nunca deixar de refletir que podemos estar sim, fazendo tudo errado e que precisamos mudar, olhar a nossa volta e perceber que a observação é a chave pra fazermos nosso educando atingir o conhecimento.
Um abraço
Aline
Gostaria de falar sobre o trecho onde li o que a colega Adriana Fraga colocou: " A aprendizagem se dá através da reflexão entre as duas, teoria e prática." e a profª Bea acrescentou: "É necessário que pratiquemos e sobre essa prática teorizemos." Então, diante deste diálogo, concluo que somos frutos de nossa criação, copiamos, mesmo que sem querer, coisas de nossos pais e sendo assim, por escolher esta profissão onde trabalhamos, copiamos atitudes de alguns professores que já passaram por nossas vidas também. Mas como não somos pessoas que param diante do tempo, acabamos conhecendo métodos e formas diferentes de trabalhar, é da nossa natureza mudar. Como a colega Camila lembrou o que já dizia o velho Raul Seixas, onde nos mostrou que somos capazes de mudar e a prova concreta deste fato entre nós Peadianos, é que mudamos nossas práticas diante de tantos desafios que nos fazem refletir sobre a as teorias aprendidas. (Ana Maria)
Povo Amigo, apesar de não ter uma participação contínua estou acompanhando os depoimentos e acredito se essa discussão tinha por objetivos mudar alguns conceitos estabelecidos no passado, por professores ou espelhos de nossas vidas, pelas palavras registradas aqui, alcançamos o objetivo maior. Agora, nos resta aprender a colocar em prática os ensinamentos e nos libertamos da espera por enunciados. Muitas vezes em sala de aula, nos deparamos com alunos assim e, aos poucos, tornamo-nos independentes. Como diz a música: " esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer". Ana Lúcia
Professora Bea, acredito que ambas as formas levam a uma aprendizagem significativa, pois ocorre simultâneamente uma inversão de papéís. É como um bate bola entre a teoria e a prática. No caso da "teoria dos demais, no caso dos nossos alunos" como a senhora colocou, acredito estar se referindo aos conceitos e conhecimentos prévios que nossos alunos tem sobre o mundo. É na verdade o que fazemos nos PA's, partimos da teoria construídas pelos alunos sobre um determinado assunto, teoria esta adquirida por eles através da prática.
No caso são "certezas provisórias", onde partimos de teorias construidas anteriormente testando-as na prática para confirmá-las ou não.
Nas "dúvidas temporárias" partimos do que não sabemos em busca de teorias que respondam as nossas dúvidas.
PS: alguém me ajuda a desenrolar esta história de teoria e prática?
Adriana Fraga
Adri, nesse "bate bola" acredito que teoria e prática devam andar juntas, mas aqui creio que queria fazer referências a teoria deve estar a favor da prática, ou seja, não adianta eu falar de tal teoria se a prática não condiz a ela. Tipo assim, no Projeto de Aprendizagem tenho que levar em conta o projeto de investigação, pouco ou nada adianta eu teorizar muito e não praticar nada(buscar). A educação está sempre em movimento, hoje não saberia dizer o que há nas escolas (educação tradicional, ou construtivista, ou um tudo), mas sei que temos seres capazes de pensar.
Uepa!! Acho que estamos chegando num ponto bem significativo de nossa discussão: teoria e prática, teoria ou prática, teoria x prática, etc. Como a Adriana colocou, vamos desenrolar juntas?
Um abraço, Camila
Gurias "desenrolar" ,"bate bola" me deu um nó nos neurônios que já estão querendo adormecer,mas vamos ver se espremendo meu cérebro ainda sai algo... Mas Adri acho que estás no caminho certo ... mas acredito que teoria ou prática não pode ser uma depende da outra/teoria x prática jamais,pois uma não deve ser contrário de outra,fico com a opção teoria e prática,colocarmos em prática as teorias em que acreditamos,não posso praticar algo que não conheça sua teoria,porque acredito que a tendência construtivista esteja mais de acordo com as necessidades de meus alunos?Tenho que conhecer a teoria desta tendência pedagógica,caso contrário estarei cometeendo o mesmo erro que muitas colegas que usaram esta tendência sem conhecer sua teoria e em certo ponto defamando-a,preciso ter teoria com bases fortes para ter uma práxis forte.Não sei se me expressei bem?
Alexandra
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Gurias concordo com aAlexandra, também acho que teoria e prática andam juntas, mas acredito que a teoria as vezes é bem diferente da prática, temos muita teoria mas quando vivenciamos a prática muita coisa muda e não dá certo, por isso que só aprendemos praticando, mas por outro lado temos que acreditar em tal teoria para colocarmos em prática, Ufa, que confuso né, mas é isso que eu acho, não sei também se me expressei bem.
Ana Paula
Gurias
Deixei um questionamento mais acima, mas não obtive retorno. :)
Ao ler o que seguiram escrevendo sobre teoria e prática, sobre "fazer mecanicamente" e "abrir-se e buscar outras formas de pensamento" lembrei de Piaget que nos fala que existe uma grande diferença entre fazer e compreender. Posso, por exemplo, produzir planejamentos sem clareza sobre o porquê da realização de determinadas atividades,sem conhecer a teoria que embasa o tipo de atividades que estou propondo, sem me dar conta do tipo de envolvimento, ação e conhecimento que a atividade que estou propondo demanda e/ou desencadeia e o que dela pode resultar. Assim, posso fazer um planejamento baseada naquilo que eu mesma vivi quando aluna (mandar separar sílabas de mais de 30 palavras para "fixar", privilegiar a memorização de nomes e datas quando leciono história, a memorização do nome das capitais, quando leciono geografia, etc...) ou posso considerar que é necessário fazer diferente. Mesmo tendo passado por este tipo de experiência, a partir do que estudo agora, posso me dar conta de que aprendi algumas coisas porque superei a decoreba e tive ânimo para tentar entender o porquê da separação das sílabas daquela maneira; porque tive uma curiosidade genuína acerca das capitais de diferentes países ou acerca dos fatos históricos, apesar do que me foi proposta na escola. Portanto, posso fazer diferente e fundamentar meu planejamento em uma teoria que diz ser importante propor atividades nas quais os alunos se envolvam, troquem informações, entendam que é preciso "operar" sobre dados ou informações e estabelecer relações entre eles, para assim construir conhecimentos.
Voltando, podemos estabelecer um paralelo entre prática e teoria e fazer e compreender, entre conhecimento declarativo (exemplificado pelo colega da Chaine) e conhecimento operativo? Nesta situação cabe pensarmos em conhecimento prévio ancorado no senso comum e em conhecimento prévio ancorado no que a ciência já construiu sobre pedagogia e psicologia da aprendizagem, por exemplo?
Seguimos conversando... :) Abra@os, Iris
Olá colegas!
Como sempre, as contribuições da professora Íris são bastante relevantes para nos “nortear” e apontar o caminho, onde sempre ficou evidente para todas nós e nosso repensar indicia tal situação! Acho que temos novas e importantes ferramentas para continuar com qualidade nossa discussão. Vamos lá, buscando em toda a teoria já estuda durante os semestres e nossa prática as possíveis respostas para as questões apontadas.
Um abraço, Camila
Colegas? E então?
Camila
Olá colegas!
O prazo para postagem se encerra amanhã e precisamos dar continuidade em nossas discussões. Ainda precisamos avançar em nosso crescimento...
Um abraço, Camila
Olá colegas!
Lendo a conversa sobre teoria e prática e ainda a postagem da professora Iris, lembrei da matemática, acho que vai exemplificar um pouco este debate. Quando aluna, tive dificuldades em matemática, pois não entendia da onde saiam os conceitos, os processos. Hoje como professora, procuro pesquisar várias teorias de como ensinar, técnicas, jogos, etc. Não consigo dar como atividade um armar e calcular por ele mesmo, sempre busco alo que chame atençao, partindo do concreto pessoal de cada um, do que ele já sabe. Na segunda série em que trabalho, são dadas noções várias noções como multiplição, divisão, adição com transporte, subtração om retorno, etc. Mesmo com todos estes conhecimentos, ao avaliar o primeiro e segundo trismestre deste ano, meus alunos escreveram que a matemática é o que mais gostam das minhas aulas, pois é divertida e moviementada.
Penso que com este resultado, estou conseguindo obter na prática resultados esperados pela teoria.
É imporatante também lembrar que a prática pode não estar fugindo da teoria, conforme a realidade em que estamos, precisamos ajustar algumas coisa, porém não podemos deformar a teoria, se ela se perder, também estaremos perdidos.
Aline
Em resposta ao questionamento da professora Íris,penso que muitos de nós ensinamos sim nossos alunos conforme fomos ensinadas,com o que já conhecemos,é mais fácil,mas sem dúvida precisamos desmestificar esta idéia e levar em consideração sim o que a ciência,a pedagogia e a psicologia construiram a cerca da construção do conhecimento.Exemplificarei assim:meu conhecimento prévio sobre separação de sílabas tão citada em nosso fórum,foi aprendido separando centenas de palavras e decorando as regras,mas hoje sei estudando a teoria de que o conhecimento não se constrói desta forma,que o aluno precisa interagir e não realizar exercícios de forma repetitiva,então devo sim substituir meu conhecimento prévio pela teoria,alguns alunos como disse a profe Íris até conseguem se superar e aprender assim,mas a maioria não.Alexandra
Através dos índices de aprendizagem que temos, dos números de repetência e dos alunos com dificuldades, podemos considerar que muitos professores ainda ensinam como aprenderam e que não se qualificam para arprimorar suas aulas e faciliatar o entendimento do aluno.
Aline
Olá colegas!
Conforme as postagens das colegas Aline e Alexandra, lembrei de uma professora é que reconhecida na comunidade escolar por ser uma profissional de muita responsabilidade e competência em sala de aula. Realmente, ela é maravilhosa e utiliza muito a ludicidade para chamar a atenção dos alunos para as atividades que planeja. Pela noite, trabalha em outra escola com EJA e fala com regozijo desta tarefa. Porém, sua fala, em momentos alguns momentos, demonstra que sua autoridade em sala de aula é bastante exercida e que os alunos são tolhidos de manifestar suas opiniões. Em seu discurso, a autonomia e o respeito às necessidades dos alunos é bastante claros. O empoderamento que Freire fala, onde o aluno se desenvolve realizando por si mesmo as mudanças necessárias á evoluir e fortalecendo-se, podendo construir, criar, decidir ainda está descompassado com a prática da professora.
Penso que ela pratica tais ações por ter aprendido que esta é a maneira certa de se fazer e se manter o “controle” das coisas. Seu conhecimento prévio sobre tal prática está alicerçado nesta aprendizagem, mesmo que já tenha estudado (porém não se convencido) de que é fundamental dar a oportunidade necessária para o desenvolvimento do aluno. Ela não dá chance para que esta oportunidade se efetive. Esta realidade mostra que não só nós, professores sofremos com esta “poda” de possibilidades, mas também os alunos, quando não proporcionamos a eles momentos para exercitar esta prática tão libertadora.
Um abraço, Camila
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Lendo os outros fóruns escrevo a colocação do colega Mário, retirado do fórum Mário onde ele diz :"Penso que poderíamos partir para o trabalho com Projetos de Aprendizagens na medida em que percebessemos nos alunos consensos que sinalizam concepções ingênuas a cerca da sua vivência. Dessa forma poderíamos propor Atividades Disparadoras que possibilitariam aos alunos desenvolver trabalhos com PA". Concordo com o colega, pois através de suas experiências e conhecimentos prévios poderia ser lançados novos desafios. O que acham?
Ana Paula
Bom gurias depois de ler tudo o que temos problematizado, confeço que nossa capacidade de observação sob os vários ângulos de possibilidades de manifestação da troca de conhecimento entre nós e nossos alunos se amplificou nesses anos de PEAD. São tantos os questionamentos e tão abrangentes em suas críticas sobre os métodos educativos e concepões de práticas educadionais que só em nossos comentários temos um estudo louvável de nosso avanço no PEAD. Mas os aspectos que mais me chamam a atenção são os que se referem ao quanto de informações adquirimos e o tanto que isso altera nossa prática. Ao ler os comentários percebo muito da maneira como vocês educam e isso alimenta a minha prática. Entretanto, quando analiso a atividade que fizemos com a questão da construção do mobiliário penso que o que está em jogo é o nosso papel de agentes educadoras intelectualizadas e sujeitas da construção dos novos personagens históricos de nossa cidade que revelarão novos modelos de gestão e educação de nosso município. Nisso, para mim está contido muitos dos nossos questionamentos do Fórum, quais sejam os principais elencados por minhas colegas: nossa capacidade de, a partir de nossa prática construir novas teorias e conhecimentos objetivamente científicos; a definição das teorias importantes da história da educação como uma lembrança que renova nossa prática na ação cotidiana e o mais importante deles que é como a gente avançar na absorção de novos saberes e seguir em direção ao argumento socrático de que "quanto mais eu sei, mais eu sei que nada sei", no que se refere a prática de nossa ética, humildade e humanidade no nosso relacionamento junto aos nossos colegas, professores, alunos e comunidade em geral na flexibilização das proposições de nossos planejamentos e encaminhamentos burocráticos da escola. O exercício que vivenciamos sobre as mobílias não foi nada mais do que um símbolo de nossos desejos possíveis, como se a escola fosse aquela casa que mobiliamos. Nesse sentido é que conseguimos justificar e constatar objetivamente quando um discurso é bonito, mas uma prática é retrógrada, quando sentimos a balança da acomodação nos rodeando a própria prática, quando ouvimos uma mãe nos questionar, mesmo sem ter nossa formação intelectual, mas sua fala entra nos nossos arquivos e em nossas considerações. Peço desculpas por não ter colaborado até esse momento, mas sinto que tudo o que li antes de escrever essas linhas me ajudou a construir minhas conclusões sobre esse período de trabalho, o que agradeço muito a minhas colegas e professoras do PEAD.
Andréia
Gurias, o fórum foi muito proveitoso. A Camila, aos poucos foi se soltando e passou a instigar mais o grupo, aproveitando as idéias que iam sendo postas à disposição de todos.
Vocês estão de parabéns. Claro que há sempre os que participam menos, e esses é que saem perdendo.
Um abração
Bea
forum_camila
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Comments (9)
camila.pead@... said
at 10:54 pm on Sep 6, 2009
Olá colegas de iniciais A!
É sempre muito bom quando aprendemos algo, principalmente quando aprendemos juntos.
Espero, grandemente, que esta atividade possa trazer bons frutos (solidariedade, respeito e alegria) para nossa prática.
Um abraço
Beatriz Magdalena said
at 2:12 pm on Sep 8, 2009
Eu tb espero Camila. Tomara que o pessoal entre logo!!
Um abração
Bea
camila.pead@... said
at 8:56 pm on Sep 13, 2009
A propósito: alguém já virou sapo com toda essa chuva??
Um abraço
Alexandra said
at 10:21 pm on Sep 13, 2009
Camila bem gorda já estou,só falta coaxar...o pior são as roupas relacionadas com os trabalhos a serem postados...
Beatriz Magdalena said
at 2:12 pm on Sep 14, 2009
GURIAS!!! Que salto fantástico!! A Camila mexeu muito bem e todos responderam. Todas estão de parabéns!!! Perceberam que até a leitura da novela é diferente? Notaram que asfalas passam a ter significados mais profundos qdo aumentamos a nossa construção de conhecimento? Adorei!!! Sugiro que leiam o texto e vejam o video do Para Pensar.
Um abração muito satisfeito
Bea
camila.pead@... said
at 10:08 pm on Sep 20, 2009
Colegas.
Precisamos continuar nosso fórum...
Além disso, precisamos combinar a proposta da atividade 6 que está postada no pbworks: Visita e recolhimento de idéias. Quem se habilita?
Um abraço, Camila
Alexandra said
at 11:46 pm on Sep 20, 2009
Gurias aprimeira pergunta é em qual fórum entraremos????Pelo que entendi precisamos entrar no mesmo!Só assim poderemos dar seqüência ao trabalho 6,bjs
Aline Bittencourt da Silva said
at 8:17 pm on Sep 21, 2009
Entendi que cada um de nós deve entrar em um fórum. Será?
Ana Lúcia said
at 7:57 pm on Sep 22, 2009
Gurias as postagens devem ser feitas no forum etapa 2, nossa mediadora poderia indicar o forum que cada um deve analisar ou há outra ideia?
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