
Componentes do fórum:
MARIA BEATRIZ LEMOS DORNELLES |
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MARIA GABRIELA FERREIRA SARGENTI |
MARIA INÊS DALPIÁS OLIVEIRA |
MARIA LUCIA ARAUJO DA COSTA |
MARION LOPES DOS SANTOS CASTRO |
MARIVANI BRIDDI KIRSCH |
MARLENE RODRIGUES FERREIRA |
Segunda, 7 de setembro.
Oi, pessoal! Resolvi "dar o pontapé inicial".
Embora não tenha participado da presencial do SI, não deixei de acompanhar a atividade e o que foi desenvolvido pelos grupos. Confesso que , desde o primeiro momento, ao ler as propostas preferi acompanhar com maior atenção a que se referia ao conteúdo de um saco de lixo.
Um dos textos fala em senso comum e na importância em superá-lo, buscar outras respostas e conclusões.
A análise do lixo nos traz evidências e possibilita que possamos fazer conjecturas sobre as pessoas que o produziram. Embora já tenhamos visto em filmes uma situação como esta (investigação através da análise de objetos encontrados), a possibilidade de vivenciar nos mobilizou de forma prazerosa e instigante. Nossas professoras, em seu texto afirmam que o aluno “Precisa aprender a entregar-se com alegria à aventura de soltar a imaginação e a inteligência para criar e construir o novo, sempre disposto a reconstruir, na medida em que entende a relatividade do produzido”. (MAGDALENA e COSTA, pg. 93, 2003)
Vou ler mais um pouco sobre a segunda proposta para trazer algumas contribuições, ok? Ah! Partilho com vocês uma postagem que fiz sobre reflexões a partir desta atividade. Bjks
Bia Guterres
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Quarta, 09/09/2009
PESSOAL!!! ONDE ESTÃO TODAS??? Vamos lá... precisamos começar este fórum...
Bjs
Bia Guterres
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Sábado, 12/09/09
Bea, VOLTE...
Oi, Colegas.
Realmente as evidências são fator decisivo para formarmos um perfil de quem se utiliza deste lixo, mas, não podemos esquecer que neste lixo também encontraremos indícios, ou seja, vestígios que não nos dão certeza. Temos que ter o cuidado de não nos apegarmos aos indícios pensando que são evidências, há uma grande diferença entre eles, concordam?
Maria Lucia Costa
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EI Bia, volte ... !!!
Oi colegas.
Também gostaria muito que vc voltasse Bia, muitas vezes temos que ter paciência com nossos alunos e estimulá-los a participar. Mas sei também que essa não é a sua abrigação de "colega"!
Bem, vamos ao trabalho!
Como a colega colocou , as evidências são fatores decisivos para formamos um perfil mas também os indícios não são certezas absolutas, por isso, a investigação deva ser constante ( ou melhor_ embasadas em várias estratégias para coletarmos dados e informações) para podermos afirmar as nossas evidências.
Conforme a leitura do texto 2- O desenvolvimento do Estudo do Caso.
Na construção de um estudo, começa-se a negociar com nossos alunos as estratégias e os instrumentos a serem utilizados para coletarem dados e informações e para provocar neles a vontade de saber se seus argumentos efetivam as suas evidências.
O que acham? Marion.
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Colegas,
Sou a mediadora desse fórum, e apesar de ter estado ausente durante essa semana espero que possamos realizar uma discussão rica e bastante prazerosa.
Inicio as colocações concordando com os comentários feitos pelas colegas, gostaria de retomar uma colocação da Marion:
As evidências são fatores decisivos para formarmos um perfil.
Questiono-me então, como defirnirmos o que são evidências e o que são apenas indícios? Será que conseguimos fazer isso de forma simples?
Já volto!
Gabi - 12.09
Retomando:
Trago algumas definições sobre evidência e Indícios para pensarmos a respeito:
Evidência
Uma evidência é tudo aquilo que pode ser usado para provar que uma determinada afirmação é verdadeira ou falsa.
Uma evidência científica é o conjunto de elementos utilizados para suportar a confirmação ou a negação de uma determinada teoria ou hipótesecientífica. Para que haja uma evidência científica é necessário que exista uma pesquisa realizada dentro de preceitos científicos - e essa pesquisa deve ser passível de repetição por outros cientistas em locais diferentes daquele onde foi realizada originalmente.
No direito penal, a evidência criminal é qualquer prova documental, testemunhal ou pericial que se destine a firmar a convição do juiz sobre a verdade dos fatos alegados pelas partes. Na investigação criminal, a reunião de evidências criminais visa determinar o verdadeiro responsável por um ato criminoso.
(http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial%3ABusca&search=ind%C3%ADcio)
Indício
sm (lat indiciu) 1 Vestígio, sinal. 2 Indicação. 3 Sinal ou fato que deixa entrever alguma coisa, sem a descobrir completamente, mas constituindo princípio de prova. (
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=indício
Abraços, Gabi
12.09
Domingo, 13 / 09/ 09
Domingo, 13 / 09/ 09
Oi, Gabi!
Exatamente, evidências e indícios a primeira vista são muito semelhantes. Precisamos de uma observação mais detalhada e por mais tempo. No caso do lixo, precisamos observá-lo por um maior número de dias para ter provas do perfil que estamos formulando. A evidência só existe quando pode ser provada e documentada como afirmas.
Maria lucia Costa
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Oi, Gabi!
Exatamente, evidências e indícios a primeira vista são muito semelhantes. Precisamos de uma observação mais detalhada e por mais tempo. No caso do lixo, precisamos observá-lo por um maior número de dias para ter provas do perfil que estamos formulando. A evidência só existe quando pode ser provada e documentada como afirmas.
Maria Lucia
Colei aqui tua participação, que não estava aparecendo. Podes explicar um pouco melhor o que queres dizer com "precisamos observá-lo por um maior número de dias para ter provas do perfil"? O que poderia mudar depois de mais alguns dias observando material inorgânico? Como evidências e indícios se parecem, à primeira vista? Podes exemplificar? Aguardo! Abra@os, Iris
_________________________________________________________________ Maria lucia Costa
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Domingo, 13 de setembro
Olá pessoal!!!
Primeiro quero pedir que minha xará e colega volte!!! Sabes que te admiro muito,Bia, por tua capacidade de demonstrar teus conhecimentos com humildade e sinceridade.
Participei do grupo onde precisávamos idealizar um mobiliário adequado a uma casa gastando uma determinada quantia e que teriamos que gastar a tal quantia.Muitos grupos não se deram conta, inclusive o meu,de que teríamos que comprar mobílias para uma casa e não comprar tudo o que precisa numa casa.Desta forma a determinada quantia foi gasta de forma a economizar e facilitar a vida dos moradores.
Assim como no grupo do lixo precisamos levantar hipóteses sobre quem seriam os moradores do local e quais seriam suas necessidades. Pré-conceitos formados não são tão fáceis de desequilibrá-los e por isso os grupos, na maioria, pensaram em uma família da forma tradicional.
Até breve, Beatriz Dornelles.
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Oi, xará! Oi, Malu! Oi, Marion e, finalmente, oi, Gabi!
rs...Eu ainda me sinto em casa e com toda a liberdade de responder e escrever algumas coisinhas:
Primeiro- não considero, Gabi, uma atitude extremada de minha parte ter migrado para outro grupo. A sugestão da Bea foi aceita até com certo alívio. O que farias se percebesses que, passados dias, e mesmo até teres deixado mensagem no fórum, NINGUÉM respondia ou começava a participar?
Não posso deixar de lembrá-las que a entrada e efetiva particição de vocês se deu, somente, após um "alerta" de nossas professoras. Repito: não foi de forma alguma uma atitude estremada. (Simplesmente uma reação a, digamos, falta de ação.)
Dito isso, passo para o que considero o mais importante: o carinho e respeito que tenho por vocês. Vocês são colegas queridas (ausentes, às vezes..rs) e não desejo que vejam minha saída como algo negativo. Ao contrário, às vezes precisamos nos dar conta que , a partir de uma dificuldade inicial, conseguimos superá-la e realizar muitas conquistas.
Olhem só: eu não preciso voltar porque, de alguma forma, vou estar "bisbilhotando" e escrevendo algumas coisas aqui, ainda. (sou cara de pau, hein?rs) Entretanto, quando fui para o outro grupo, escrevi uma mensagem para todas explicando os motivos de minha inesperada presença. Já estou participando e contribuindo com as questões que o grupo já estava trazendo enquanto eu aqui estava, à espera. Acho, portanto, indelicado de minha parte ir para lá e sair , retornando a este grupo que, agora, realmente começou a se constituir na discussão.
Considerem-me uma "visitante, por vezes participante", que retornará ao grupo, em alguns momentos, pelo inegável carinho que tem pela maioria de suas integrantes. Continuarei, portanto, me sentindo bem-vinda...
Beijocas e inté!
Bia Guterres
Domingo, 13/09
Olá meninas!!!
Como eu não compareci na presencial, participei da atividade 2, mobiliar o apto/casa. Retomando o que a Bia colocou sobre o "aluno entregar-se com alegria à aventura de soltar a imaginação...", me envolvi na atividade pensando como compor o mobiliário da casa/apto. Acredito que é esta alegria que temos que despertar em nossos alunos para conseguir envolvê-los, quando a questão norteadora é bem definida a realização do trabalho se torna apaixonante.
Gostaria de colocar um pouco sobre evidências e indícios, como eu entendo, caso esteja equivocada aceito os devidos esclarecimentos. Com relação a atividade 2, os indícios vejo como os moradores das casas, pois em nenhum momento foi colocado que os dois adultos, por exemplo, eram um casal, que as crianças eram do mesmo sexo, logo partiu-se destes indícios para se definir quem seriam efetivamente os moradores, mostrou-se a planta de um local, mas não foi definido se era um apto ou uma casa.
Já as evidências, seria os diferentes conjuntos de pessoas que morariam no apto/casa, o valor a ser utilizado para a compra deste mobiliário e o espaço a ser utilizado.
Beijos,
Marlene
Oi Marlene, que indício te deram saber que eram 2 adultos e 2crianças para termos um casal e crianças do mesmo sexo? A escolha não teria sido influenciada pelas posições do grupo, que, parece ter selecionado uma familia tradicional?
Um abração
Bea
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Visitando os grupos percebi que a maioria deles, inclusive o meu, tinham idéias pré-concebidas e traçaram perfis referentes aos possíveis moradores da casa e possíveis donos do lixo, sem uma investigação criteriosa, foram logo afirmando suas convicções sem estudar as evidências e indícios. O texto que lemos nos fala da capacidade das crianças e também dos adultos organizar o mundo que está a sua volta, baseados no contexto em que vivem ,nas suas experiências, no que vêem, observam, no seu dia a dia. Estas vivências resultam em idéias e concepções que fornecem explicações para uma sucessão de fatos e acontecimentos. Este conhecimento é chamado de "informal" ou "senso comum", crença, pré-conceito ou concepção ingênua. Também vimos que as crianças são as que mais observam o mundo e que chegam mais próximo da investigação científica porque desenvolvem suas idéias buscando mais evidências e menos preconceito.
Marivani
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O meu relato no Blog comprova o quanto a curiosidade das crianças as estimulam na busca pelas evidências, pois neste relato coloquei a investigação dos mesmos em relação as joaninhas: criavam hipóteses, faziam constantes observações para ver o comportamento dos animais diante dos possíveis alimentos que colocavam até descobrir do que se alimentavam.
Marivani
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Marivani coisa boa qdo vocês começam a fazer as redes: trazem para cá o seu blog, extratos de textos, pedaços de páginas etc... para aumentar a argumentação do que estamos discutindo. E o que acontece com os nossos conceitos? Aqueles que já temos formado?
Um abraçã
Bea
Olá Bea!
Exatamente isso, lendo a posição dos grupos, todos, inclusive eu quando pensei em dois adultos, já havia estabeleciado uma ligação entre eles (um casal em início de vida em comum) e não havia me dado conta que poderiam ser dois adultos ligados por outro tipo de elo, logo veio a Camila (muito perspicaz) e colocou duas professoras, achei muito interessante, pois não havia me dado conta que outro tipo de ligação poderia ser explorado. Acho que quando foram colocadas as pessoas partimos de nossos conhecimentos prévios, todas inseridas em suas famílias, que não vislumbramos um outro tipo de ligação entre os mesmos.
Marlene.
Colegas,
lendo suas respostas fiquei me questionando sobre nossos conhecimentos prévios e a dificuldade que temos em abandoná-los. Será que conseguiríamos fazer alguma relação dessa afirmação com nossa vida escolar - enquanto alunos e professores?
Marivani, o que queres dizer exatamente quando afirmas que as crianças desenvolvem suas idéias buscando mais evidências e menos preconceito? Acreditas que os adultos são mais preconceituosos em que sentido?
Gabi
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